Books with category 🎗 Classics
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The Forsyte Saga

2021

by John Galsworthy

The Forsyte Saga was the title originally destined for that part of it which is called The Man of Property; and to adopt it for the collected chronicles of the Forsyte family has indulged the Forsytean tenacity that is in all of us. The word Saga might be objected to on the ground that it connotes the heroic and that there is little heroism in these pages. But it is used with a suitable irony; and, after all, this long tale, though it may deal with folk in frock coats, furbelows, and a gilt-edged period, is not devoid of the essential heat of conflict. Discounting for the gigantic stature and blood-thirstiness of old days, as they have come down to us in fairy-tale and legend, the folk of the old Sagas were Forsytes, assuredly, in their possessive instincts, and as little proof against the inroads of beauty and passion as Swithin, Soames, or even Young Jolyon. And if heroic figures, in days that never were, seem to startle out from their surroundings in fashion unbecoming to a Forsyte of the Victorian era, we may be sure that tribal instinct was even then the prime force, and that family and the sense of home and property counted as they do to this day, for all the recent efforts to talk them out.

Dead Souls

2021

by Nikolai Gogol

Dead Souls, a seminal work in Russian literature, offers a vivid portrayal of provincial Russian life. It is celebrated for its realistic depiction as well as for its exaggerated narrative, serving both as a tribute to the Russian spirit and a scathing satire of the imperial Russian flaws of venality, vulgarity, and pomp. At the heart of the story is Gogol's cunning antihero, Chichikov, who traverses the countryside engaging in transactions for "dead souls" - deceased serfs who still represent value to those astute enough to trade in them. This journey introduces us to a cast reminiscent of Dickens, filled with peasants, landowners, and scheming officials, all drawn into Chichikov's elaborate scheme. Through this narrative, Gogol masterfully explores themes of human oddity and error, making Dead Souls a masterpiece of both humor and insight.

Os Maias

Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz. O livro foi publicado no Porto em 1888. A ação de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A ação inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e pobre proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa - "O Ramalhete," cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar.

Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos. Em jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política.

Há em Os Maias um retrato da Lisboa da época. Carlos, que mora na Rua das Janelas Verdes, caminha com frequência até ao Rossio (embora, por vezes, vá a cavalo ou de carruagem). Algumas das lojas citadas no livro ainda existem - a Casa Havaneza, no Chiado, por exemplo. É possível seguir os diferentes percursos de Carlos ou do Ega pelas suas da Baixa lisboeta, ainda que algumas tenham mudado de nome. No final do livro, quando Carlos volta a Lisboa muitos anos depois, somos levados a ver as novidades - a Avenida da Liberdade, que substituiu o Passeio Público, e que é descrita como uma coisa nova, e feia pela sua novidade, exactamente como nos anos 70 se falava das casas de emigrante.

O romance veicula sobre o país uma perspectiva muito derrotista, muito pessimista. Tirando a natureza (o Tejo, Sintra, Santa Olávia...), é tudo uma choldra ignóbil. Predomina uma visão de estrangeirado, de quem só valoriza as civilizações superiores - da França e Inglaterra, principalmente. Os políticos são mesquinhos, ignorantes ou corruptos; os homens das Letras são boémios e dissolutos, retrógrados ou distantes da realidade concreta; os jornalistas boémios e venais; os homens do desporto não conseguem organizar uma corrida de cavalos, pois não há hipódromo à altura, nem cavalos, nem cavaleiros, as pessoas não vestem como o evento exigia, as senhoras traziam vestidos de missa. Para cúmulo de tudo isto, os protagonistas acabam vencidos da vida. Apesar de ser isto referido no fim do livro, pode-se ver que ainda há alguma esperança implícita, nas passagens em que Carlos da Maia e João da Ega dizem que o apetite humano é a causa de todos os seus problemas e que portanto nunca mais terão apetites, mas logo a seguir dizem que lhes está a apetecer um prato de paio com ervilhas, ou quando dizem que a pressa não leva a nada e que a vida deve ser levada com calma mas começam a correr para apanhar o americano (eléctrico). Mais do que crítica de costumes, o romance mostra-nos um país - sobretudo Lisboa - que se dissolve, incapaz de se regenerar. Quando o autor escreve mais tarde A Cidade e as Serras, expõe uma atitude muito mais construtiva: o protagonista regenera-se pela descoberta das raízes rurais ancestrais não atingidas pela degradação da civilização, num movimento inverso ao que predomina n'Os Maias.

Journey to the Center of the Earth

2021

by Jules Verne

As one of the many installments in Jules Verne’s Voyage Extraordinaire series, Journey to the Center of the Earth promises high stakes and thrilling adventure. When Professor Otto Lidenbrock bought an ancient runic manuscript, which chronicles the lives of Norwegian Kings, he did not expect to learn of anything but the history of Icelandic leaders. However, upon further inspection, Lidenbrock and his nephew, Axel, find that the manuscript includes a coded message written by a 16th century alchemist.

After rigorous translating and decoding, Axel and Lidenbrock discover the content of the note, in which the author reveals that it is possible to travel to the center of the Earth through volcanic passages. When Lidenbrock heard the news, he immediately started preparations to start the journey, though Axel was skeptical. When Lidenbrock’s will proves to be more powerful than his nephew’s doubt, the two decide to make the journey, recruiting an Icelandic tour guide named Hans on the way.

As the three men make their way to inactive volcanic tubes, they embark on a high-stake adventure, facing dangers of cave-ins, subpolar tornados, an underground ocean and prehistoric creatures. The three men stay strong in their adventure, knowing the risky journey promises superior knowledge and acclaim, granted that they make it out alive.

With the combination of science fiction and the adventure genre, Jules Verne created a novel that captures the attention of his audience. Originally published in 1864, Journey to the Center of the Earth still provides modern readers with entertainment and insight with its detailed and imaginative prose. Journey to the Center of the Earth can be read independently or as a companion to the other titles of Jules Verne’s critically acclaimed series, Voyage Extraordinaire. This edition of Journey to the Center of the Earth by Jules Verne now features an eye-catching cover design and is printed in a stylish and readable font, crafting an accessible and pleasant reading experience for modern audiences.

Alice's Adventures in Wonderland & Through the Looking-Glass

2021

by Lewis Carroll

Alice's Adventures in Wonderland & Through the Looking-Glass are the timeless tales that have enchanted readers young and old alike. Follow Alice as she falls down a rabbit hole into a world full of fantastical characters where nothing is quite as it seems.

From the frantic White Rabbit to the enigmatic Cheshire Cat and the manic Mad Hatter, Alice's journey is filled with wonder, wit, and whimsy. These stories by Lewis Carroll are not only a delightful romp through a magical land but also a satire of the rigid Victorian society of Carroll's time.

Embark on an extraordinary adventure to a place where the impossible becomes possible, the unreal becomes real, and the heights of imagination know no bounds. The combined volume of Alice's Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass is a masterpiece of literature that continues to inspire and intrigue readers to this day.

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