Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo.
Em 1944 conheceu nova edição e desde então sucederam-se as edições nacionais e estrangeiras, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza, dramatismo e lirismo poucas vezes igualados na literatura universal, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia.
Dividido em três partes, o livro atinge um clímax inesquecível no capítulo Canção da Bahía, Canção da Liberdade, em que é narrada a emocionante despedida de um dos personagens da história, que se afasta dos seus queridos Capitães da Areia na noite misteriosa das macumbas, enquanto os atabaques ressoam como clarins de guerra.
Clássico da literatura brasileira, este texto de Machado de Assis continua sendo, cento e trinta anos depois de sua publicação original, uma das mais devastadoras observações sobre a insanidade a que pode chegar a ciência. Tão palpitante quanto de leitura prazerosa, O Alienista é uma dessas joias da ficção da literatura mundial.
Médico, Simão Bacamarte passa a se interessar pela psiquiatria, iniciando um estudo sobre a loucura em Itaguaí, onde funda a Casa Verde - um típico hospício oitocentista -, arregimentando cobaias humanas para seus experimentos. O que se segue é uma história surpreendente e atual em seu debate sobre desvios e normalidade, loucura e razão.
Este livro reúne ensaios em Antropologia Simbólica. Nele são discutidos temas que buscam compreender a relação fotografia e sociedade e a construção das emoções e sua inter-relação com a construção do social.
Tem o processo de luto e suas relações com o objeto fotográfico como núcleo central das suas reflexões, através dos quais se busca aprender a construção dos laços afetivos na atualidade do Brasil urbano, como chave para a compreensão do indivíduo e da individualidade do homem comum brasileiro.
Sociologia da Emoção: O Brasil urbano sob a ótica do luto é um livro que analisa os processos e mudanças comportamentais por que passou e continua a passar a classe média brasileira dentro da sociedade. A base da análise é o ritual do sofrimento e as representações sociais do processo de luto. O trabalho é parte de uma ampla pesquisa sobre as representações e o imaginário da população urbana de classe média, das mudanças e permanências dos hábitos, costumes e rituais do luto no Brasil do início do século XXI.